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Quando surge o vitiligo na pele

Por Mariana Pajuelo

Dedicamos algum tempo de nossa vida cuidando de nosso corpo, o que inclui cabelos, olhos, rosto e a pele de um modo geral. A preocupação com a estética sempre fez parte da história da humanidade e novos produtos são lançados a cada ano, resultado de inúmeras pesquisas tecnológicas que contribuem para o rejuvenescimento, hidratação e proteção da pele e dos cabelos. Mas e quando você percebe que, durante o cuidado com o seu corpo, você percebe que há algo de errado?

De forma bem discreta aparece aquela manchinha branca, sem pigmentos, na sua mão ou rosto. Nesse caso, é melhor consultar um médico dermatologista para avaliar seu caso, pois há probabilidade de ser vitiligo. Se você tem suspeitas de que está começando a ter vitiligo, veja aqui algumas informações importantes sobre essa doença.

Pessoas com vitiligo apresentam manchas brancas na pele e mechas brancas nos cabelos e pelos do corpo. Quando as lesões aparecem em áreas expostas, como mãos, rosto, braços, cotovelo, costumam provocar constrangimento especialmente se o portador tiver pele mais escura.

A principal característica do vitiligo é a despigmentação da pele por falta de melanina. O distúrbio pode manifestar-se em adultos e crianças de todas as etnias. Costuma provocar lesões isoladas ou que se espalham pelo corpo. A evolução da doença é absolutamente imprevisível. Em alguns casos, fica estável; noutros regride,  e há casos em que progride com rapidez. Lesões de vitiligo podem estar relacionadas com um tipo de câncer de pele, o melanoma, com o diabetes e a miastenia.

o vitiligo autoimune, o mais frequente de todos, que consiste na formação de anticorpos que atacam o melanócito e o destroem, ou inibem a produção de melanina. É muito comum estar associado a outras doenças autoimunes como diabetes tipo I, que é insulinodependente, tireoidites e, eventualmente, lúpus e miastenia.

Em 20% a 30% dos casos de vitiligo autoimune, observa-se que existe uma tendência genética para a doença. Pai, irmão, tio, algum membro da família também tem vitiligo. Embora ainda não se tenha isolado o gene específico da enfermidade, neles a destruição dos melanócitos provoca o aparecimento de áreas com despigmentação. Nos 70%, 80% restantes, não se tem conhecimento de parentes com a doença. Sabe-se que alguns fatores associados desencadeiam ou pioram o quadro. Entre eles, destacam-se traumas e distúrbios emocionais importantes. Em vista disso, o acompanhamento psicoterápico pode ajudar no tratamento.

O paciente com vitiligo precisa tomar sol (faz parte do tratamento) com bastante cuidado, por períodos curtos, nos horários estipulados pelo médico e usar protetor solar em todo o corpo, porque a área despigmentada é mais sensível ao sol, pois não conta com a defesa da melanina que os melanócitos produzem.

*Com informações do site drauziovarella.com.br

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